Quinta-feira, dia 7 de maio, por iniciativa do Pontão de Cultura da UNE haverá uma série de atividades culturais em Niterói.
9h: debate sobre as reformas da Lei Rouanet - UFF-IACS, R. lara Vilela, 126 sala 100 - São Domingos
15h em diante: oficinas livres de Circo - Praça da Cantareira, São Domingos
19h em diante: apresentações culturais de Pontos de Cultura. O PC Niterói Oceânico vai apresentar um breve número de dança. Compareçam. Prestigiem. Haverá vídeos e outras. Praça da Cantareira.
Para melhor conceituarmos o campo da Gestão Cultural, podemos articulá-lo à idéia de mediação de processos de produção material e imaterial de bens culturais e de mediação de agentes sociais os mais diversos. Mediação que busca estimular os processos de criação e de fruição de bens culturais, assim como estimular as práticas de coesão social e de sociabilidade.
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quinta-feira, 30 de abril de 2009
Laboratório de Ações Culturais da UFF
A criação do LABAC – Laboratório de Ações Culturais – deu-se em 1999. surgiu da necessidade de aprofundar as estratégias de atuação no campo da Cultura, levando-se em consideração as especificidades do atual momento, que demandam injunções cada vez mais assentadas nas novas bases organizacionais e teóricas que sustentam as reflexões/ações neste campo.
Seu caráter laboratorial cria um espaço de atuação que potencializa a inserção não somente de professores, mas sobretudo de alunos da Universidade, constituindo-se num relevante agente de treinamento de alunos e de prestação de serviços para a comunidade, sem, contudo, subtrair os aspectos da pesquisa científica que dão suporte e contornos a estas atuações.
A institucionalização do LABAC contribuiu efetivamente para uma maior divulgação e possibilidade de atuação dos quadros docente e discente da UFF, em especial os do Curso de Produção Cultural, buscando recursos operacionais para tais realizações.
Por pautar-se por um amplo espectro de visões e vincular-se ao ensino, pesquisa e extensão é que justifica-se sua inserção no seio de uma universidade pública.
A criação do LABAC visou atender sobremaneira à articulação desses três blocos de ações/reflexões, estimulando e dando materialidade às amplas possibilidades dessa dinâmica cada vez mais complexa.
Seu caráter laboratorial cria um espaço de atuação que potencializa a inserção não somente de professores, mas sobretudo de alunos da Universidade, constituindo-se num relevante agente de treinamento de alunos e de prestação de serviços para a comunidade, sem, contudo, subtrair os aspectos da pesquisa científica que dão suporte e contornos a estas atuações.
A institucionalização do LABAC contribuiu efetivamente para uma maior divulgação e possibilidade de atuação dos quadros docente e discente da UFF, em especial os do Curso de Produção Cultural, buscando recursos operacionais para tais realizações.
Por pautar-se por um amplo espectro de visões e vincular-se ao ensino, pesquisa e extensão é que justifica-se sua inserção no seio de uma universidade pública.
A criação do LABAC visou atender sobremaneira à articulação desses três blocos de ações/reflexões, estimulando e dando materialidade às amplas possibilidades dessa dinâmica cada vez mais complexa.
Conselho Municipal de Cultura de Niterói
No dia 21 de julho de 2008 foi empossado pelo então secretário de cultura da cidade - Marcelo Velloso- o primeiro Conselho de Cultura de Niterói. O Conselho é estruturado em 16 cadeiras, sendo 11 delas ocupadas por representantes eleitos pela sociedade civil através de Câmaras Setoriais permanentes –criadas para se constituírem como canais de interlocução e definição de propostas para a cidade.
O Conselho Municipal de Cultura de Niterói foi criado pela Lei nº. 2.489, de 26 de novembro de 2007. É um órgão coletivo com a participação do Poder Público e da sociedade civil, que auxilia na elaboração e execução da política cultural do Governo Municipal, e que se fundamenta no princípio da transparência e da democratização da gestão cultural constituindo-se em instância permanente de intervenção qualificada da sociedade civil na formação de políticas de cultura.
Composição atual do 1º Conselho de Cultura de Niterói (2008-2010), conforme suas Câmaras Setoriais e representações governamentais :
Música: Luiz Antonio Alves e Laura Basílio Zandonadi (suplente)
Livro e Literatura: Mauro Romero Leal Passos e Graça Porto (suplente)
Dança: Natalia Valdanini e Diego Campos
Cinema e Vídeo: Mauro Lúcio dos Reis Corrêa (ainda sem suplente)
Artes Plásticas: Luiz Carlos de Carvalho e Silva e Márcia Maria Muller (suplente)
Artes Cênicas: Neuza Maria Cericola e Cida Palmerim (suplente)
Movimentos Sociais: Conrado Lamas Arias e Fernando Paulino (suplente)
Equipamentos Culturais: Vânia Jussara da Cruz Vilarinho e Solanges Pimentel Schott (suplente)
Serviço de Radiodifusão: Eliana Slama e Maurício Pereira de Alcântara (suplente)
Instituições de Ensino Superior: Luiz Augusto Fernandes Rodrigues e Adriana Facina G. do Amaral (suplente)
Produtores Culturais: Nadia Naira da Motta Medella e Walma Lúcia do Nascimento (suplente)
Câmara dos Vereadores: Marcelo Velloso e André Diniz (suplente)
Secretaria Municipal de Educação: Nadia Enne e Josyane do Valle (suplente)
Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos: aguardando indicação
Secretaria Municipal de Cultura: Kátia de Marco e Rafael Vicente
Secretário Municipal de Cultura: Cláudio Valério Teixeira
Coordenador do Ponto de Cultura Niterói Oceânico e professor do curso de graduação em Produção Cultural da UFF, Luiz Augusto F. Rodrigues preside o primeiro Conselho Municipal de Cultura de Niterói. As reuniões do CMCN são abertas e acontecem na segunda segunda-feira do mês às 18 horas, no Auditório da Secretaria Municipal de Educação (R. Visconde do Uruguai, 414). Confira as datas: 8/junho, 13/julho, 10/agosto, 14/setembro,19/outubro, 9/novembro e 14/dezembro.
O Conselho Municipal de Cultura de Niterói foi criado pela Lei nº. 2.489, de 26 de novembro de 2007. É um órgão coletivo com a participação do Poder Público e da sociedade civil, que auxilia na elaboração e execução da política cultural do Governo Municipal, e que se fundamenta no princípio da transparência e da democratização da gestão cultural constituindo-se em instância permanente de intervenção qualificada da sociedade civil na formação de políticas de cultura.
Composição atual do 1º Conselho de Cultura de Niterói (2008-2010), conforme suas Câmaras Setoriais e representações governamentais :
Música: Luiz Antonio Alves e Laura Basílio Zandonadi (suplente)
Livro e Literatura: Mauro Romero Leal Passos e Graça Porto (suplente)
Dança: Natalia Valdanini e Diego Campos
Cinema e Vídeo: Mauro Lúcio dos Reis Corrêa (ainda sem suplente)
Artes Plásticas: Luiz Carlos de Carvalho e Silva e Márcia Maria Muller (suplente)
Artes Cênicas: Neuza Maria Cericola e Cida Palmerim (suplente)
Movimentos Sociais: Conrado Lamas Arias e Fernando Paulino (suplente)
Equipamentos Culturais: Vânia Jussara da Cruz Vilarinho e Solanges Pimentel Schott (suplente)
Serviço de Radiodifusão: Eliana Slama e Maurício Pereira de Alcântara (suplente)
Instituições de Ensino Superior: Luiz Augusto Fernandes Rodrigues e Adriana Facina G. do Amaral (suplente)
Produtores Culturais: Nadia Naira da Motta Medella e Walma Lúcia do Nascimento (suplente)
Câmara dos Vereadores: Marcelo Velloso e André Diniz (suplente)
Secretaria Municipal de Educação: Nadia Enne e Josyane do Valle (suplente)
Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos: aguardando indicação
Secretaria Municipal de Cultura: Kátia de Marco e Rafael Vicente
Secretário Municipal de Cultura: Cláudio Valério Teixeira
Coordenador do Ponto de Cultura Niterói Oceânico e professor do curso de graduação em Produção Cultural da UFF, Luiz Augusto F. Rodrigues preside o primeiro Conselho Municipal de Cultura de Niterói. As reuniões do CMCN são abertas e acontecem na segunda segunda-feira do mês às 18 horas, no Auditório da Secretaria Municipal de Educação (R. Visconde do Uruguai, 414). Confira as datas: 8/junho, 13/julho, 10/agosto, 14/setembro,19/outubro, 9/novembro e 14/dezembro.
Ponto de Cultura Niterói Oceânico
O PONTO DE CULTURA NITERÓI OCEÂNICO é fruto de convênio entre o CENTRO CULTURAL ARTÍSTICO DA REGIÃO OCEÂNICA (CCARO) em Itaipu e o MINISTÉRIO DA CULTURA através do Programa Cultura Viva. O CCARO é uma entidade sem fins lucrativos fundada em 2000, reconhecida pela Câmara Municipal como utilidade pública (2004) e registrada no Conselho Municipal de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente em 2008. O projeto PONTO DE CULTURA NITERÓI OCEÂNICO conta com assessoria técnico-científica da UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, através do LABORATÓRIO DE AÇÕES CULTURAIS - LABAC.
O PC Niterói Oceânico vem desenvolvendo suas atividades desde 2007. Entre elas, destacam-se:
CURSO DE DESENHO ARTÍSTICO: em fase de produção de história em quadrinhos.
Grupo DANÇANDO NO PONTO: depois das apresentações itinerantes que compuseram o espetáculo CORPO e do espetáculo de 2008 – QUEM NÃO DANÇA... DANÇA- apresentado no Teatro Popular de Niterói, o grupo prepara o espetáculo 2009. Aguardem.
OFINA DE VIDEO DIGITAL: entre as propostas, está sendo desenvolvido um documentário sobre a Comunidade Tradicional dos Pescadores de Itaipu.
ACADEMIA DE LEITURA: em fase de produção pelos jovens o informativo Texto Expresso e o planejamento para confecção de CD com poemas e contos - voltado aos portadores de deficiência visual.
RODA DE CAPOEIRA: as crianças terão seu “batismo” em 16 de maio. Obrigado Escola Estadual Profª Alcina Rodrigues Lima pela sessão das instalações.
O PC Niterói Oceânico vem desenvolvendo suas atividades desde 2007. Entre elas, destacam-se:
CURSO DE DESENHO ARTÍSTICO: em fase de produção de história em quadrinhos.
Grupo DANÇANDO NO PONTO: depois das apresentações itinerantes que compuseram o espetáculo CORPO e do espetáculo de 2008 – QUEM NÃO DANÇA... DANÇA- apresentado no Teatro Popular de Niterói, o grupo prepara o espetáculo 2009. Aguardem.
OFINA DE VIDEO DIGITAL: entre as propostas, está sendo desenvolvido um documentário sobre a Comunidade Tradicional dos Pescadores de Itaipu.
ACADEMIA DE LEITURA: em fase de produção pelos jovens o informativo Texto Expresso e o planejamento para confecção de CD com poemas e contos - voltado aos portadores de deficiência visual.
RODA DE CAPOEIRA: as crianças terão seu “batismo” em 16 de maio. Obrigado Escola Estadual Profª Alcina Rodrigues Lima pela sessão das instalações.
Conceito de Gestão Cultural
GESTÃO CULTURAL é um termo relativamente recente no cenário cultural brasileiro.
Pressupõe procedimentos administrativos e operacionais, mas não se resume a estes.
Pressupõe a gerência de processos no campo da Cultura e da Arte, mas lhes vai além.
Para melhor conceituarmos o campo da Gestão Cultural, podemos articulá-lo à idéia de mediação de processos de produção material e imaterial de bens culturais e de mediação de agentes sociais os mais diversos. Mediação que busca estimular os processos de criação e de fruição de bens culturais, assim como estimular as práticas de coesão social e de sociabilidade.
A GESTÃO CULTURAL articula ao menos três campos conceituais: Cultura, Economia e Urbanismo. Cultura entendida como expressões humanas das nossas necessidades simbólicas (materiais e imateriais) e de nossos desejos. Economia no seu sentido clássico: sistema de produção e troca de bens, de maneira a que todos tenham acesso à produção e usufruto do que é produzido pelo trabalho humano. Urbanismo enquanto ciência afeta às relações do homem com seus locais de práticas culturais, e –portanto- um campo de estudo articulado à História, à Sociologia e à Antropologia. Produção, recepção e percepção dos espaços e das relações que neles se dão; ou seja, enquanto estudos capazes de reforçar a sociabilidade e os elos de coesão humana. Entendendo a produção dos lugares tanto em sua dimensão física quanto simbólica.
O propósito é, de fato, conceituar o campo da gestão cultural com todos esses contornos amplos ou mesmo sem contornos precisos, pois é um campo de ação que envolve fatos humanos conscientes e inconscientes. O gestor da cultura é alguém que estabelece com seu objeto e com os sujeitos nele envolvidos relações de compartilhamento de gestão e de responsabilidades, e os entende como processos –dinâmicos, ambíguos e sujeitos a significações diversas.
Como operar neste campo de modo sistêmico? Simples... Entendendo que as realidades culturais –e todas são- precisam ser diagnosticadas segundo “escutas” precisas e desprendidas de idéias pré-concebidas. Entendendo que a realidade nos fornece a possibilidade que precisamos para ver e aprender com ela, sendo justamente este espaço de mediação que a torna concreta, conquanto possamos abrir devidamente olhos e ouvidos. Sentir potenciais, responder anseios e mesmo ampliá-los, reconhecer diferentes e particularizados modos de agir e de sentir. Planejar segundo os fazeres e os quereres que os diversos indivíduos e grupos deixam aflorar de seus cotidianos.
Buscando ser mais objetivo, pode-se dizer que a GESTÃO CULTURAL articula planejamento, operacionalização e mediação. Planejamento de eventos, de programas, de ações, de processos e de políticas em cultura. Operacionalização técnica, financeira, física e humana. Mediação de agentes diversos: governamentais, não-governamentais e comunitários; empresariais, cooperativados ou informais; produtores, viabilizadores e fruidores. E segundo perspectivas temporais que vão do curto ao longo prazo.
Neste sítio o leitor encontrará artigos que ajudarão a dar contornos mais eficazes e reflexões melhor elaboradas que ajudarão e entender a GESTÃO CULTURAL.
Pressupõe procedimentos administrativos e operacionais, mas não se resume a estes.
Pressupõe a gerência de processos no campo da Cultura e da Arte, mas lhes vai além.
Para melhor conceituarmos o campo da Gestão Cultural, podemos articulá-lo à idéia de mediação de processos de produção material e imaterial de bens culturais e de mediação de agentes sociais os mais diversos. Mediação que busca estimular os processos de criação e de fruição de bens culturais, assim como estimular as práticas de coesão social e de sociabilidade.
A GESTÃO CULTURAL articula ao menos três campos conceituais: Cultura, Economia e Urbanismo. Cultura entendida como expressões humanas das nossas necessidades simbólicas (materiais e imateriais) e de nossos desejos. Economia no seu sentido clássico: sistema de produção e troca de bens, de maneira a que todos tenham acesso à produção e usufruto do que é produzido pelo trabalho humano. Urbanismo enquanto ciência afeta às relações do homem com seus locais de práticas culturais, e –portanto- um campo de estudo articulado à História, à Sociologia e à Antropologia. Produção, recepção e percepção dos espaços e das relações que neles se dão; ou seja, enquanto estudos capazes de reforçar a sociabilidade e os elos de coesão humana. Entendendo a produção dos lugares tanto em sua dimensão física quanto simbólica.
O propósito é, de fato, conceituar o campo da gestão cultural com todos esses contornos amplos ou mesmo sem contornos precisos, pois é um campo de ação que envolve fatos humanos conscientes e inconscientes. O gestor da cultura é alguém que estabelece com seu objeto e com os sujeitos nele envolvidos relações de compartilhamento de gestão e de responsabilidades, e os entende como processos –dinâmicos, ambíguos e sujeitos a significações diversas.
Como operar neste campo de modo sistêmico? Simples... Entendendo que as realidades culturais –e todas são- precisam ser diagnosticadas segundo “escutas” precisas e desprendidas de idéias pré-concebidas. Entendendo que a realidade nos fornece a possibilidade que precisamos para ver e aprender com ela, sendo justamente este espaço de mediação que a torna concreta, conquanto possamos abrir devidamente olhos e ouvidos. Sentir potenciais, responder anseios e mesmo ampliá-los, reconhecer diferentes e particularizados modos de agir e de sentir. Planejar segundo os fazeres e os quereres que os diversos indivíduos e grupos deixam aflorar de seus cotidianos.
Buscando ser mais objetivo, pode-se dizer que a GESTÃO CULTURAL articula planejamento, operacionalização e mediação. Planejamento de eventos, de programas, de ações, de processos e de políticas em cultura. Operacionalização técnica, financeira, física e humana. Mediação de agentes diversos: governamentais, não-governamentais e comunitários; empresariais, cooperativados ou informais; produtores, viabilizadores e fruidores. E segundo perspectivas temporais que vão do curto ao longo prazo.
Neste sítio o leitor encontrará artigos que ajudarão a dar contornos mais eficazes e reflexões melhor elaboradas que ajudarão e entender a GESTÃO CULTURAL.
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